Pedacinhos de vidro colorido.
Assim são as palavras
lidas por dentro
a contraluz
devagar.
Por fora parecem escuras
quase sem significado.
O sol (um poeta?) no seu avesso
consegue fazê-las
cantar.
Assim são as palavras
lidas por dentro
a contraluz
devagar.
Por fora parecem escuras
quase sem significado.
O sol (um poeta?) no seu avesso
consegue fazê-las
cantar.
Poema de Teresa Martinho Marques (http://sabordepalavra.blogspot.com)
in Das Palavras, Edições Eterogémeas (http://www.eterogemeas.com)
ilustrado por Paulo Miguel Pinheiro Martinho (http://pintapalavras.blogspot.com)
Nota – O desenho acima, feito expressamente para ilustrar o poema, tem uma pequena história subjacente. O autor pediu a todos os membros da família (pequenos e adultos) que lhe indicassem palavras que tivessem um significado relevante para cada um. Com base nessas palavras, criou 16 desenhos em folhas de cartolina (70cm por 50cm) e, em seguida, fotografou individualmente os desenhos iluminando-os por detrás com um foco intenso de luz. A mim coube-me fazer a junção das 16 fotografias num PC mediante software apropriado. Clicar no “vitral” para o ampliar.
in Das Palavras, Edições Eterogémeas (http://www.eterogemeas.com)
ilustrado por Paulo Miguel Pinheiro Martinho (http://pintapalavras.blogspot.com)
Nota – O desenho acima, feito expressamente para ilustrar o poema, tem uma pequena história subjacente. O autor pediu a todos os membros da família (pequenos e adultos) que lhe indicassem palavras que tivessem um significado relevante para cada um. Com base nessas palavras, criou 16 desenhos em folhas de cartolina (70cm por 50cm) e, em seguida, fotografou individualmente os desenhos iluminando-os por detrás com um foco intenso de luz. A mim coube-me fazer a junção das 16 fotografias num PC mediante software apropriado. Clicar no “vitral” para o ampliar.
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